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  • Foto do escritorby Naty Gui

Quarentena

Oi gente!

Iniciei nesta semana a minha terceira semana em quarentena e venho contar pra vocês como estou me sentindo, e acho que muitos vão se identificar nestas situações.

O mundo parou, e com ele parou as nossas vidas, tão insignificantes diante de uma pandemia, que não distingue cor, raça ou condição social. Estamos reféns de um vírus impiedoso que se instalou e veio para mudar tudo.

Primeiro nos preocupamos com o quanto a nossa rotina ficaria afetada e as nossas relações sociais. Depois vieram as "chatices" com as restrições dos deslocamentos e por fim as preocupações financeiras, se vamos manter os nossos empregos/salários.

Dizer que estamos todos no mesmo barco é um equívoco, pois não estamos. Enquanto alguns se vêem privados de liberdade e das conveniências, outros se vêem privados dos seus meios de sobrevivência!

Como manter a calma e o equilíbrio diante desta situação? Como ignorar o fato que não sabemos como nem quando sairemos da condição de isolamento social e retornaremos para as nossas atividades?

É, o mundo parou! Mas...e quando ele voltar a girar, como vai ser?

Esse momento de reclusão serve não só pra gente ficar com medo e cheio de inseguranças e incertezas do futuro. Esse momento serve para reflexão, para a mudança, de dentro para fora. É uma situação que não controlamos, e por isto e para termos algum controle emocional é importante assentar em nossos corações um pouco de calma.

Eu comecei o meu isolamento muito eufórica, ainda naquele ritmo frenético da rotina que eu tinha de trabalho, de treino, de conquistar o mundo, de recomeçar a minha vida. Eu queria produzir, queria criar conteúdo, motivar, mostrar que estou aqui firme e forte como sempre, que vale a pena sorrir e ser alegre, independente das circunstâncias. Só que isto estava por me gerar uma inquietude enorme, quanto mais coisa eu estava fazendo, mais eu queria fazer, mais eu começava uma coisa daqui e dali e ia deixando as coisas pela metade, e o resultado disto era que eu tava ficando frustrada e ansiosa. Cheguei ao final da segunda semana em isolamento um pouco cansada disto, e bastante introspectiva, sem vontade de fazer muita coisa e culpada por isso.

Eu sei que a internet está cheia de dicas sobre como ultrapassar essa fase, esses dias, e criar rotinas que nos façam bem. Para mim o que tem funcionado até agora é viver o presente, respirar fundo, agradecer e não perder a esperança que quando isso passar vamos crescer e ter aprendido muito de nós mesmos. Os problemas sempre vão existir, mas depende de cada um de nós como vamos encará-los e resolvê-los.

Ocupar a nossa mente com o que não podemos resolver agora é causar estresse desnecessário. É melhor simplesmente abstrair, falar com alguém sobre isso e se precisar de ajuda, procurá-la. Seja num ombro amigo, seja de um profissional, seja do vizinho. Simplificar as nossas vidas eu diria que é a chave para aguentar estes dias de incertezas.

Acima de tudo respeite-se, seja bondoso consigo mesmo. Não é por que uma pessoa é mega ativa e faz mil coisas no seu dia que você tem de fazer também. Não se cobre, se permita sentir, sofrer, refletir...isso faz parte do crescimento, e de repente estamos todos a ter a oportunidade de olhar pra nós mesmos e ver se somos aquilo que queremos ser, e recomeçar o novo eu.

Quem quiser conversar, rir, trocar ideias podem me escrever aqui, no Instagram ou no Facebook. Vamos nos conhecer, nos ajudar, e criar oportunidades para o novo mundo que nos espera muito em breve.

Com carinho,

Naty.





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