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  • Foto do escritorby Naty Gui

Como o Triatlo entrou na minha Vida

Atualizado: 27 de jul. de 2019

Desde pequena eu gostava de esportes em geral. Já na escola me destacava em diferentes modalidades, futebol, handball e vôlei. Mas já passei por taekwondo, jiu-jitsu e basquete. Adorava ir pra academia e malhar pesado, e já passei por muitas transformações, de seca magrela a definida e fortona...fora aquele engorda e emagrece que ninguéeeem merece.

Já adulta quando fui morar no Equador em 2012 eu descobri o Crossfit. Na primeira aula eu estava a fazer de tudo, tive uma facilidade enorme com as técnicas para levantar pesos, e em pouco tempo estava nas competições. Morria de medo de levar com a barra na cabeça, mas quando começava o relógio, eu esquecia e metia gás no wod!!

Por acaso, no final de 2014, me apresentaram um vídeo de dois atletas, Apolo Ohno e Jen Ator que foram ao Mundial do Ironman em Kona (ver vídeo abaixo). Eu nunca tinha ouvido falar de Ironman, nem daquelas distâncias que na hora não me deixaram de boca aberta. Fiquei totalmente impressionada com a prova e terminei de assistir ao vídeo com os olhos mareados, a pele arrepiada e a sensação que encontrei o que faltava na minha vida. Sim, é um exagero, mas foi paixão à primeira vista! Sabem como é paixão né!?!

Meu único contacto com o triatlo foi na pré adolescência, assistindo a Fernanda Keller em alguma competição. Tenho essa imagem tão clara na minha memória que é como se fosse ontem.

Nunca imaginei que fosse algum dia em vida fazer uma loucura daquelas (hahaha inocente), mas no fundo isto era um desejo, bem oculto.

Alguns dias depois (isso em janeiro de 2015) fui procurar grupos de treino de triatlo em Quito, e comecei a procurar bikes pela cidade antes mesmo de sequer saber como e onde iria treinar.

Comprei a bike sem orientação alguma (não recomendo) e a primeira volta foi logo "clipada", na garagem do prédio, pra quando caísse ninguém visse (não caí).

No primeiro fim de semana com a minha máquina, saí pra uma volta, e descobri que no centro da cidade ficava uma via fechada para ciclistas aos domingos, e foi lá que encontrei um colombiano, magrelo, com uma roupa azul toda combinante, que veio falar comigo e me levou (sem saber) para a minha primeira volta grande, do parte norte de Quito até a Metade do Mundo, num total de 60km. Não me lembro quanto tempo demoramos, mas foi das maiores aventuras da minha vida, e ali, em cima da bike, descobri um mundo fantástico, o meu mundo, onde podia pensar e falar comigo mesma, e tudo se tornava muito mais simples a partir daquele momento.

Alguns dias depois, encontrei um grupo de triatlo (Triatlon Ecu) no facebook, mandei uma mensagem e a treinadora marcou comigo no dia seguinte as 5 da manhã, no antigo aeroporto, pra pedalar com a malta (eu só pensei "as 5 da manhã? que louca!).

Fui eu de madrugada, equilibrando na bike cidade afora.

Chegando lá havia imensos ciclistas, e eu só via as luzes nas bikes e mais nada! "Bonito, como eu vou achar essa doida ahahahahah". Não sei como mas ela me encontrou, e pedalando, sem ver um palmo a frente, ela me mandou colar na roda do rapaz que ia à minha frente, se apresentou e começou a explicar como eram os treinos, os horários, e não párava de falar!!! E eu era só os olhos na roda da frente, sem respirar direito, sem entender nada que ela falava, e doida pra sair dali ahahahhaha

Assim conheci a minha primeira coach, Karina Navarrete, uma bruta do triatlo equatoriano, uma querida, acelerada, que ama o que faz, e fez de mim uma finisher no primeiro Ironman 70.3 do Equador!!!



1) A primeira foto é um registro do amigo colombiano (que não me lembro o nome), no primeiro longão até a Metade do Mundo.

2) Com a coach, Karina;

3) Antes da largada no Ironman 70.3 de Manta (age group);

4) Com a medalha de finisher, sã e salva em casa, comemorando :D





O vídeo que me inspirou haha


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