Os "bricks" referem-se a um treino que inclui duas disciplinas, normalmente de bicicleta para nadar ou de bicicleta para corrida. Este estilo de treino ajuda-o a preparar o seu corpo para o desafio único de passar de um desporto a outro, minimizando qualquer grande queda no seu desempenho (aram, sei hehe). O treino de "brick" mais comum para os triatletas é a bike-to-run, já que essa é a transição mais difÃcil de lidar. Quando você sair da bicicleta, suas pernas parecerão pesadas e lentas (ai ai ui ui) - como se fossem feitas de tijolos. Como em qualquer movimento, a prática pode melhorar a forma como o seu corpo responde e reduz o impacto no desempenho da corrida. O objetivo é ajudar a transição para se sentir quase normal para que você esteja pronto para correr, ou sofra menos nessa transição.
Em se tratando de um Ironman onde se passa ao menos de 4 a 6 horas pedalando (ou mais), tem-se uma sobrecarga muito grande em cima da musculatura dos glúteos, e por isto é de suma importância estar com a musculatura fortalecida, já que será muito requisitada na corrida. Por isto a inclusão de exercÃcios funcionais na rotina de treinos é importantÃssima, assim como bricks periódicos em todas as fases do treino.
Eu particularmente gosto quando tenho bricks pois são treinos mais dinâmicos e dá pra ter uma percepção maior da sofrência na corrida, e não é uma surpresa na prova. Aliás, em prova eu noto que saio da bike para a corrida com um pace bem acelerado do que deveria, é como se corresse no automático, anestesiada. Mas como sei que habitualmente não costumo correr "naquele pace", seguro o pé pra não quebrar 2km depois.
